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Resumo

O artigo discute brevemente o desenvolvimento da democracia desde a Grécia Antiga até os dias atuais, enfatizando a importância da diversidade e do diálogo para sua existência. Destaca-se o papel das religiões afro-brasileiras na promoção desses valores democráticos, incluindo a inclusão de questões como sistema de cotas, colorismo e diversidade de gênero. A cosmovisão dessas religiões, que valoriza a inclusão e o respeito à natureza, é vista como uma contribuição significativa para repensar a sociedade de maneira inclusiva. O artigo também destaca a capacidade das religiões afro-brasileiras de manter elementos essenciais enquanto permitem a interação e a diversidade, e argumenta que essas tradições têm potencial
para servir como modelos justos e viáveis para uma sociedade democrática.

Palavras-chave

Democracia Diversidade Diálogo Religiões afro-brasileiras Inclusão

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Biografia do Autor

Maria Elise Rivas, OICD

Maria Elise Rivas é sacerdotisa da OICD (Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino), uma instituição religiosa afro-brasileira que é Ponto de Cultura. Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi vice-diretora da FTU (Faculdade de Teologia Umbandista), onde se graduou em Teologia, primeira e única instituição de formação teológica afro-brasileira. Cidadã honorária de Itanhaém, integra a Academia Itanhaense de Letras e é autora de diversos livros, tanto religiosos como científicos e de militância pelas religiões afro-brasileiras.

Como Citar
RIVAS, M. E. Os saberes dos terreiros na construção da democracia. Estudos Afro-Brasileiros, v. 4, n. 1, p. 145-160, 12 abr. 2024.

Referências

  1. PRANDI, Reginaldo. O candomblé e o tempo: concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Revista brasileira de ciências sociais, v. 16, n. 47, p. 43-58, 2001.
  2. RIVAS NETO, Francisco. Teologia do ori-bará. 2. ed. São Paulo: Arché Editora, 2015.