Article Sidebar

Enviado
Out 14, 2020
Publicado
Out 17, 2020
Download
PDF
Statistic
Read Counter : 284 Download : 207

Main Article Content

Resumo

O artigo discute as implicações da pandemia de Covid-19 nas religiões afro-brasileiras, especificamente quanto à liberdade decisória de sacerdotes e sacerdotisas, mediante as medidas sanitárias, de prevenção, frente aos seus princípios religiosos, que envolveram questões de cunho teológico, uma vez que essas religiões, por serem de tradição oral, não possuem um poder centralizado. Para tanto, apresenta resultados de interpretação e análise de breve investigação com terreiros da cidade de Itanhaém por meio de um questionário, a respeito de suas posições e atitudes tomadas durante a pandemia.

Palavras-chave

religiões afro-brasileiras pandemia Covid-19 tradição oral

Article Details

Creative Commons License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Biografia do Autor

Dra. Maria Elise Rivas, OICD

Maria Elise Rivas é sacerdotisa da OICD (Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino), uma instituição religiosa afro-brasileira. Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), foi vice-diretora da FTU (Faculdade de Teologia Umbandista), onde se graduou em teologia, primeira e única instituição de formação teológica afro-brasileira. Autora de diversos livros, tanto religiosos como científicos e de militância pelas religiões afro-brasileiras.

Como Citar
RIVAS, M. E. Terreiro fechado ou aberto? : Poder de decisão dos sacerdotes e sacerdotisas frente à pandemia. Estudos Afro-Brasileiros, v. 1, n. 2, p. 19-62, 17 out. 2020.

Referências

  1. ATLAS do Desenvolvimento Humano do Brasil. Itanhaém. Disponível em: http://atlasbrasil.org.br/2013/pt/perfil_m/3271. Acesso em: 21 set. 2020.
  2. BRASIL. Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020. Dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020. Diário Oficial da União. Imprensa Nacional, 30 de junho de 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.017-de-29-de-junho-de-2020-264166628. Acesso em 21 set. 2020.
  3. CIENTISTA político comenta dados do IDHM das cidades da região. G1 Santos. 30/07/2013. Disponível em: http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/07/cientista-politico-comenta-dados-do-idh-das-cidades-da-regiao.html. Acesso em: 21 set. 2020.
  4. HABERMAS, Jürgen. Theorie des kommunikativen Handelns, I: Handlungsrationalität und gesellschaftliche Rationalisierung. Frankfurt/M: Suhrkamp, 1981.
  5. IBGE. Itanhaém. Panorama. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/itanhaem/panorama. Acesso em: 21 set. 2020
  6. RIVAS, M. E. Entre teologias e preconceitos. Estudos Afro-Brasileiros, v. 1, n. 1, p. 57-84, 14 maio 2020.
  7. PRANDI, Reginaldo. O candomblé e o tempo. Concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras. Rev. bras. Ci. Soc. vol. 16, n. 47, São Paulo, out. 2001. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0102-69092001000300003. Acesso em: 10 set. 2020.
  8. RIVAS NETO, F. Candomblé: teologia da saúde. Itanhaém: Aláfia, 2017.
  9. RIVAS NETO, F. Teologia do ori-bará. São Paulo: Arché, 2015.
  10. RIVAS NETO, F. Escolas das religiões afro-brasileiras: tradição oral e diversidade. São Paulo: Arché, 2012.
  11. SIEBENEICHLER, Flavio Beno. Sobre o conceito de liberdade comunicativa. Revista brasileira de direito constitucional, v. 17, n. 1, p. 341-360, 2011.